segunda-feira, 10 de março de 2014

Boa Tarde Lourdes, li com muito interesse O ADEUS DE SALAZAR AOS PORTUGUESES e nao pude deixar de admirar o seu arrojo de franquear as portas bem guardadas de S.Bento gracas a conivencia de D.Maria e ao empenho de seu Amigo Nogueira da Silva. Como se nao bastasse ainda bisou.Parabens pela veia de jornalista e pelo empenho que lhe e proprio na busca directa da verdade.
Li tambem com muito interesse e atencao A HISTORIA DA MINHA FAMILIA que me emocionou muito porque a biografia e um genero que faz parte das minhas leituras preferidas a par das monografias das terras e regioes. Nesta fase da vida deixei definitivamente de parte a ficcao que so e toleravel em romances historicos, mas apenas em doses comedidas.
A historia da sua Familia descrita com preocupacao de nao ocultar os factos mais intimos e sensiveis transmite-nos emocoes que partilhamos como se fossemos parte delas.
O percurso da sua vida e muito influenciado pela sua formacao de Mulher de letras,,  que sente uma necessidade vincada de ter espacos da sua vida so seus, com fronteiras bem delimitadas e livres da influencia afectiva 
dos companheiros do seu percurso de vida. Certamente que essa postura tenha sido ate certo ponto responsavel pelo fim das relacoes que o tempo ajudou a  desgastar ate encontrar o Homem da sua vida, nao por acaso porque tudo que esta certo neste mundo e sempre vontade da providencia; as nossas mal ponderadas escolhas e que  estao erradas obviamente.
Nao posso deixar de referir que depois de ler a ultima pagina senti-me contente pelo final feliz...
Um abrco
Ze Salgado



PS- Neste momento e em horas escolhidas vou lendo a sua poesia de que falarei mais tarde.



Quem sou eu?

 

Não vou descrever toda uma vida – a minha vida - , o que fiz ou deixei de fazer.  Para que me conheçam um pouco, direi apenas que já vivi muito, como todo mundo amei e fui amada, acertei e errei muito, tive filhos, já tenho netos e bisnetos. Escrevi nove livros, a maioria deles está esgotada. e O SUSPIRAR do TEMPO foi lançado em Macau. Já plalantei muitas árvores, adoro flores, boa música, o mar, animais.  Devoro livros!.

 

Nasci em Portugal, sou luso- brasileira, trabalhei a vida toda como jornalista.  Já viajei muito, estive na China e na Tailândia. Vivi em Portugal, na Espanha e nos Estados Unidos. Quanto mais vivo sei que menos sei e mais preciso aprender.  Mas já tão pouco tempo me resta...

 

Vivo cada dia como se fosse o último, dando graças ao céu, às núvens, ás estrelas por ter a graça de poder apreciar tudo mais uma vez. Mais um dia!

 

Odeio violência, estupidez, grosseria, inveja, maldade.  Viver seria tão mais fácil se só fizéssemos aos outros o que gostaríamos de receber deles.  Se déssemos importância ao que realmente tem  valor – e não a futilidades, vaidades, dinheiro, ambição desmedida.

 

Tenho pena de grandes nomes na política, nos negócios, no futebol, no mundo artístico, que chegam ao topo, deslumbrados, se acham o máximo e depois tropeçam. Caiem. Vem aos trambolhões para baixo.  Eles que conheceram o brilho falso da fama e do poder, são abandonados pelos falsos amigos e voltam a ser simples seres mortais, como os outros.  Como nós. Temos tantos exemplos disso...

 

Vamos tocando a nossa vidinha, dando valor ao que é verdadeiro e simples – porque isso, ninguém nos tira.

“VISÕES – penso que vi, em 20 e 25 enredos”

por Gomes Santos.

 

Gomes Santos é um senhor que tem barba e cabelos brancos, jovem nos seus 80 anos, inteligente, culto e viajado, que aprecia bons vinhos, o mar e  dá valor à amizade.”

Um carioca encadernado em português” - como se auto intitula - nasceu no Brasil, filho de portugueses, possui dupla cidadania, ama Portugal e o Brasil. “Não sabe direito para onde olha e gosta, dois continentes, sempre coisas diferentes... “- confessa.

 Ele sabe usar o computador.  Não é um analfabeto nessas lides, como a maioria dos idosos.  E sabe escrever.  Diz ele que ”pensa que viu”...mas  essas VISÔES passou-as para o papel.  E ao apagar das luzes em 2013, resolveu fazer uma surpresa a um reduzido grupo de amigos: ofereceu-lhes de presente essas visões, reunidas em dois livrinhos, escritos, ilustrados e encadernados por ele.

Eu fui uma dessas felizardas. Tive o prazer de degustar, como a um bom vinho, as palavras que Gomes Santos escreveu nas suas horas de ócio produtivo. Ele soube,  como poucos, preencher o tempo nesta fase da sua vida. Das páginas de VISÕES selecionei alguns pedacinhos.  Pensamentos? Poemas? Não sei. Sei apenas que são sábios alguns, amargos, outros. De muita beleza e sensibilidade, todos.

Diz ele,

Em  Artesão

“Desperdícios minimizam, tecem cadeias,

 Oferecem à espécie, que nada espera,

Deleite aos olhos, conforto à vida,

Aproveitam desta, os melhores momentos.” 

 

E mais adiante.

No mundo conturbado agruras passam batidas.”

 Será que passam, amigo?  Ou ficam e deixam cicatrizes?

Numa viagem a Portugal, no Cabo da Roca.

“Aqui,

no Cabo da Roca,

o mar renova sonhos,

o sopro atiça vidas,

a nuvem apaga sinas.

Descortina-se o amanhã.”

 

Mais adiante

“...O intelectual disse: uma boa digestão, para o idoso,

é tudo, felicidade.”

Ele não concorda. E afirma.

...“O corpo demanda pouco, a mente aspira

mais e com o passar dos anos, doses cada vez

 maiores, ....mais do que o alimento é o caso,

bem querer, amar.

Sempre a precisar mais!”

Concordo com você, Gomes Santos.

Numa hora de melancolia, escreveu.

...Angústia a sufocar, ei-lo diferente,

Retroceder, ao antigo viver incapaz...”

Uma confissão.

...”Aos oitenta,

talvez esguio, pobre de calças engomadas  e,

Deus o livre de ameaças, reumatismo e frio,

apetece saltar fronteiras,

sem peias...”

Foi o que você fez, amigo.  E muito bem!

 

Numa das últimas páginas.

É amizade, de ontem, hoje e sempre.

Enfim, tudo para conservá-los....”

Outro em Fazer versos.

Dizer o que vale a pena ler,

soltar o trivial, verso e rima

no essencial permanecer, não é fácil.

Trabalho, imaginação, certo domínio

 da língua, inspiração. Adoçar pílula poética,

Vários tentam, alcançam poucos, inclusive este.”


Não concordo. Você, Gomes Santos, alcançou. Conseguiu. Parabéns, amigo.  Continue a ter VISÕES e a dar-nos a honra de as partilhar com você.

A BELEZA NATURAL... e a ARTIFICIAL



    
      A BELEZA NATURA... e a ARTIFICIAL


Todas as mulheres querem parecer bonitas.  E ter um corpo  perfeito.  Isso não está errado. Mas a
obsessão de algumas... muitas, em melhorar o que a Natureza lhes deu e em lutar contra o passar do tempo e as rugas, é quase sempre prejudicial.  E negativo.  Basta ver as fotos de muitas artistas  da televisão e do cinema, tanto brasileiras como de outros países e até olhar para a cara de algumas amigas nossas, e ver como pioraram e se estragaram com operações plásticas caríssimas e excesso de Botox.
Ter cuidado  com a pele e com o corpo é saudável e correto. Impedir a ação do tempo... é tempo perdido e não funciona. A mim, dá pena ver como ficam ridículas certas mulheres que foram lindas e não souberam envelhecer com sabedoria e classe. Muitas delas, ficam com a mesma cara e com o mesmo nariz, de cachorrinho pequinês. Todas iguais. E com a idade, tudo cai... ficam muito piores do que aquelas que não gastaram fortunas com cirurgiões plásticos e deixaram o tempo agir, mas tendo cuidado com o sol e o vento, usando bons produtos de beleza e até alguns toques de Botox , leves, feitos por médicos conscienciosos, que não modifiquem a expressão do rosto.
A atriz Sylvia Bandeira, que foi casada três vezes - só com  Jô Soares foram 3 anos de união -, continua bonita apesar de sexagenária.  Ela confessa Tenho muito medo de intervenções no rosto. As pessoas estão ficando deformadas.  Envelhecer é  uma coisa chatíssima, mas faz parte... Nunca fiz nada que roubasse a expressão do meu rosto.   Concordo inteiramente com você, Sylvia.
Outro exemplo de mulher que está envelhecendo com muita classe é a atriz Fernanda Montenegro.  Bonita, chiquérrima, elegante, vestindo-se  com roupas apropriadas para a sua idade, mas modernas, ela é um exemplo de sabedoria.  Um exemplo a ser seguido. 
Não quero aqui mencionar nomes de outras atrizes, também muito conhecidas, que estão ridículas... querendo parecer menininhas de 16 anos.  Cabeleiras louras esvoaçantes, postiças, rostos sem expressão, minissaias deixando ver as banhas e as pernas que foram bonitas... uma tristeza.  Quem pensam elas que enganam? ( Acho que só a elas mesmo).
Envelhecer é uma chatice, como diz sabiamente Sylvia Bandeira.  Usar de artifícios sensatos para retardar a aparência das rugas, tudo bem.  Exagerar... tudo mal.
Vamos ser sábias, amigas?
Não é melhor quem olhar para você dizer Vai ali uma senhora fina e elegante, não parece a idade que tem, do que Olha que mulher ridícula... ela pensa que ainda tem 16 anos?


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014



Os dias de verão estão bonitos. Ensolarados.  Calor de mais.  Chuvinha refrescante de menos.  É verão carioca na sua plenitude. Mas para quem lê jornais e ouve notícias... as coisas não andam muito alegres, nem cá dentro, nem lá fora.
Cá dentro ( digo dentro, na nossa cidade, o Rio de Janeiro), a bandidagem  está pondo as unhinhas de fora, mais agressiva do que andava, atacando UPS, matando policiais, invadindo lojas em pleno dia , em ruas movimentadas, para roubar o dinheiro da caixa registradora e os pertences dos que lá estão na hora.  O que se passa nos arrastões na orla da praia, é feio. O que se passa em relação aos pivetes que atuam sistematicamente em locais que deveriam ser de passeio e lazer ( como o Parque do Flamengo), é terrível.  Eu vi.  Eles assaltam  em grupo,de preferência mocinhas e senhoras  de manhã cedo ou ao anoitecer e usam de violência brutal, jogando-as no chão.  Eu vi um assalto desses na Avenida Rui Barbosa, em que a moça quase foi atropelada, pois ainda por cima, depois de a roubarem, foi jogada na rua por eles. E nada acontece... pois "são de menor". Os juízes soltam-nos logo, para no dia seguinte voltarem a assaltar.
Dias complicados estes em que vivemos...  apesar de ensolarados e bonitos.
Por isso me lembrei de uma poesia que escrevi há anos e saíu na ANTOLOGIA de POETAS PORTUGUESES e BRASILEIROS, que se chama

EU QUERIA VIVER UM DIA

Eu queria viver um dia
em que o sol beijasse o mar

Pudesse nadar ao luar
e vestir de sombras coloridas
palavras novas   inventadas
que cantassem a alegria

Sentir a magia
de beber o azul do céu...

Queria viver um dia
a tecer uma jangada

com fios de nuvem rateada



quinta-feira, 26 de dezembro de 2013



Só para completar o que escrevi acima.

Hoje, a Pretinha continua muito assustada, mas está bem menos selvagem.  E vive  em volta da minha casa, em Angra. Ela tem as ninhadas por perto e alimenta-se sempre ( quando estou lá), na minha varanda. Já deixa, até, eu fazer festinhas na sua cabeça.
Da sua penúltima ninhada, há a Petra, uma gata toda preta linda, muito mansinha, que também é minha cria: não sai da minha varanda, se a porta estiver entreaberta  entra em casa, já foi castrada e está obesa, de tanto que come!
Da última ninhada da Pretinha  não sei, mas já me disseram que ela teve dois gatinhos, que AINDA estão escondidos.  Quando puderem comer, serão mais dois para eu castrar e alimentar...

Esta Famiglia Gatto do condomínio dá-se toda muito  bem, não há brigas.  As minhas duas cariocas, a Fanny e a Pepita,  que  são muito amigas e vivem se lambendo, quando estão em Angra  dividem irmãmente  a comida com as outras,  numa boa.
Agora, um problema:  não sei como fazer para castrar a Pretinha e acabar com a alegria do Charles e o aumento da colônia... porque se continuarem a nascer mais gatos,  vai haver reclamações  das pessoas que tem casa no condomínio e NÃO gostam de bichos.  E tenho medo que alguém invente de pôr mais chumbinho...



À la CORA RONAI
( se não gosta de animais, não leia).

A conhecida jornalista de O GLOBO tem em casa 8 gatos, a quem, carinhosamente, chama de Famiglia Gato.
Eu não tenho 8 gatos.  Tenho duas gatas, que têm histórias estranhas de vida, mas que são amorosas e meiguinhas.  Vou contar, para quem me dá a honra de acessar esta página, como a Fanny e a Pepita entraram na nossa vida.
Indo mais atrás, para ser exata, uns 15  anos atrás, comprei  uma pequena casinha em Angra dos Reis, num condomínio fechado, em frente ao mar, junto de um rio e de um terreno baldio, onde existia uma colônia de gatos. Ninguém sabe como apareceram lá, mas foram procriando e lá viviam, meio abandonados e selvagens, se multiplicando muito. Assistíamos  a brigas terríveis  entre os machos, na hora do acasalamento.

Como sempre adorei bichos,eu e uma amiga ( Luisa), que também tem casa lá, começamos a tentar melhorar a vida desses bichinhos.  Isto, depois que uma "alma caridosa", como infelizmente há muitas!!! se divertiu semeando pelo condomínio o veneno conhecido como chumbinho, que matou alguns gatos, num sofrimento atroz.. E depois também que o síndico do condomínio, da época, outra "alma caridosa..." resolveu mandar apanhar com uma rede os gatos possíveis, para depois  abandoná-los à sua sorte, em algum lugar distante. Desta leva abandonada, UMA gata, a quem chamamos de Pretinha, tempos depois conseguiu regressar ao condomínio e lá está até hoje - muito arisca e assustada sempre, pois sabe o que sofreu quando foi abandonada, coitadinha, até conseguir regressar à sua casa.
Aos  poucos, fomos conseguindo pôr as fêmeas  em caixas e levá-las à veterinária, para serem castradas.   Morreram alguns machos, outros sumiram e ficou  só - o Charles- e suas 6 mulheres... mas a Gatinha, a Loirinha, a Cidinha, a Peg,  a Meg, e a Mitzi,  foram castradas.  Para ele "brincar", só restou a Pretinha, que NINGUÉM conseguiu apanhar, até hoje,  para mandar castrar! Porque ela escapa sempre, gato escaldado te  medo...  Por isso só ela, desde essa época, tem ninhadas periódicas.

Um dia, a Mitzi começou a ficar na minha varanda e nós fomos nos afeiçoando a ela, até que decidimos adotá-la.  E ela passou a viver connosco, vindo para o Rio e indo para Angra, sempre.
Meiga, sociável, a Mitzi foi a nossa companheira durante 10 anos, até ter câncer, ser operada e morrer, depois de três meses de muito sofrimento - dela e nosso. Depois disso, decidimos que não queríamos ter  mais gatos e dei TUDO que tinha aqui em casa, da Mitzi.  Até que um dia... meses depois... o porteiro do  meu prédio tocou o interfone pedindo para irmos ver na portaria, pois andava há dias perdida na rua onde vivemos uma gatinha,  muito parecida com a Mitzi, abandonada e cheia de fome, levando pontapés dos passantes e que já tinha, até, sido atropelada por um carro.
Nós não queríamos ir, mas o coração falou mais alto e o meu marido desceu.  Quando o viu , a gata abandonada refugiou-se no colo dele e dali não saíu mais.
Preciso contar o resto?
Assim a Fanny entrou na nossa vida, e até hoje não sabemos se ela foi abandonada pelos antigos donos ou se fugiu da casa deles. Ela estava bem castrada e tinha cerca de 4 anos (disse a veterinária).  Faltavam-lhe alguns dentes, certamente quebrados pelos pontapés que levou, a probrezinha, enquanto perambulava pela rua, abandonada.
Bem, ficamos com a Fanny.Uma gata adulta, comportada, super-sociável.

Enquanto isso, no condomínio, em Angra, a Peg foi adotada por um casal bondoso, a Regina e o Paulo, e a Pretinha continuou  tendo filhotes.  Como entretanto houve eleições e mudou o síndico - que é agora o Gonzaga, um homem que gosta de animais-ele autorizou que fosse feito um gatil, onde há sempre água e comida para a colônia dos nossos gatos angrenses. Mas quando eu ou a minha amiga Luisa lá estamos, eles preferem os nossos "botecos" pois a boia deve ser melhor que a do gatil...

Meses depois de a Fanny estar com a gente, um gatinho preto e branco, filhotinho da última ninhada da Pretinha, começou a vir comer a ração que ponho sempre  na minha varanda. Bonitinho, preto e braco, olhos vivos, comia e fugia. Comecei a chamar- lhe Pepe.
 Como sempre fazemos, um domingo à tarde fechamos a casinha de Angra, pusemos no carro as mochilas e a caixinha com a Fanny.  Era janeiro, pleno  verão.  Um calor abrasador. Viemos pela Avenida Brasil, sempre engarrafada, umas 3 horas de viagem, chegamos ao Rio, estacionamos o carro na garagem, tiramos a Fanny e as mochilas, viemos para o apartamento, dormimos.  Na segunda-feira, pelas 7 da manhã, liga pelo interfone o empregado do edifício que lava o meu carro e fala com a nossa empregada "  Diga à dona Lourdes para descer, que tem um gato miando dentro do capô do carro dela".  Não pode ser, disso o meu marido, mas o faxineiro tanto insistiu, que ele vestiu-se e desceu.  E não é que havia, sim, um gatinho miando, dentro do capô?
Sujo, cheio de óleo, assustado, cheio de fome e sede  lá estava o filhote da Pretinha - o Pepe (que devia estar dormindo dentro do capô quando ligamos o motor do carro). Ele conseguiu se equilibrar naquele mini espaço que devia estar um forno, veio de Angra até ao Rio e não caiu  na estrada!

Fomos logo com ele  à veterinária, pois nós não acreditávamos que ele pudesse estar vivo e bem.  Mas estava!  Apenas muito sujo de óleo e poeira. .A veterinária disse que não era  um machinho (Pepe),  mas uma gatinha fêmea. Por isso foi rebatizada de Pepita. E  que está linda!  Esperta e engraçada, faz muitas tolices pela casa.
Estas são as histórias das nossas duas gatinhas, que adoramos e são as nossas grandes companheiras.

Apenas mais um adendo:  a dona Ursula, uma senhora alemã ( idosa e magérrima), dona da Clínica veterinária onde tratamos as nossas gatas,  sempre que  levo a Pepita lá, conta esta espantosa história  a todos os presentas na sala de espera,  dizendo com o seu sotaque arrevesado " Nunnnca vi naaada ugual! Esssta gaatinnha já gastou uma das suas sete vidas... "
E eu acho que ela tem razão.