terça-feira, 4 de fevereiro de 2014



Os dias de verão estão bonitos. Ensolarados.  Calor de mais.  Chuvinha refrescante de menos.  É verão carioca na sua plenitude. Mas para quem lê jornais e ouve notícias... as coisas não andam muito alegres, nem cá dentro, nem lá fora.
Cá dentro ( digo dentro, na nossa cidade, o Rio de Janeiro), a bandidagem  está pondo as unhinhas de fora, mais agressiva do que andava, atacando UPS, matando policiais, invadindo lojas em pleno dia , em ruas movimentadas, para roubar o dinheiro da caixa registradora e os pertences dos que lá estão na hora.  O que se passa nos arrastões na orla da praia, é feio. O que se passa em relação aos pivetes que atuam sistematicamente em locais que deveriam ser de passeio e lazer ( como o Parque do Flamengo), é terrível.  Eu vi.  Eles assaltam  em grupo,de preferência mocinhas e senhoras  de manhã cedo ou ao anoitecer e usam de violência brutal, jogando-as no chão.  Eu vi um assalto desses na Avenida Rui Barbosa, em que a moça quase foi atropelada, pois ainda por cima, depois de a roubarem, foi jogada na rua por eles. E nada acontece... pois "são de menor". Os juízes soltam-nos logo, para no dia seguinte voltarem a assaltar.
Dias complicados estes em que vivemos...  apesar de ensolarados e bonitos.
Por isso me lembrei de uma poesia que escrevi há anos e saíu na ANTOLOGIA de POETAS PORTUGUESES e BRASILEIROS, que se chama

EU QUERIA VIVER UM DIA

Eu queria viver um dia
em que o sol beijasse o mar

Pudesse nadar ao luar
e vestir de sombras coloridas
palavras novas   inventadas
que cantassem a alegria

Sentir a magia
de beber o azul do céu...

Queria viver um dia
a tecer uma jangada

com fios de nuvem rateada



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