terça-feira, 6 de agosto de 2013


Nunca é tarde

 

 

A vida é feita de momentos...

Momentos  tecem a trama da vida

 

Um momento agradável.

 

 

Gosto de cozinhar.  Não por obrigação, arroz/feijão/bife todos os dias.  Mas de vez em quando, ir para a cozinha e fazer uma comidinha gostosa para degustar com o meu marido, acompanhada de um bom vinho e ouvindo uma música suave.

 

Mas eu sempre trabalhei muito e quando jovem, sabia pouco de cozinha.  Fui educada em Portugal, nuns tempos em que havia empregadas antigas na casa e em que as “meninas” não ficavam na cozinha. Por isso fui aprendendo aos poucos, uma receita aqui, outra acolá, até que descobri e comprei o livro de culinária de José Celidôneo e depois, passei a ler semanalmente a sua página de receitas do domingo.  E aí comecei a ser uma cozinheira de mão cheia!  Todos adorando a minha comidinha, os pratos que inventava.

 

Pois não é que hoje, num supermercado do Jardim Botânico, quando encostei o meu carrinho no balcão dos laticínios e olho par o lado, quem vejo?  O próprio! também ele empurrando um carrinho de compras e com uma lista de ingredientes na mão.  Aí. Não resisti e perguntei-

-O senhor é o José Celidôneo?

-Sou...

-Pois tenho que lhe agradecer, pois as suas receitinhas me ajudaram muiito e continuam a ajudar.  Com elas, preparo comidas deliciosas e não erro nunca!

- Quando me dizem isso, é o melhor elogio que recebo.

 

E por aí foi o nosso agradável papinho.. Falamos de muita coisa e também dos deliciosos pratos de bacalhau que se comem em Portugal – país que (ele diz), adora visitar. José Celidôneo não é só um gourmet e cozinheiro de mão cheia, ele é também um gentleman.  E fiquei a saber que prepara um novo livro de receitas, agora, dedicado a pessoas daquela idade que dizem ser “ a mellhor”, ou a “terceira”, mas que na verdade, é a idade madura...  muito, muito madura!  Mas que nem por isso, deixa de ser uma idade em que se aprecia comida gostosa.

 

Que venha logo esse livro!

 

 

O ROBERTO CARLOS que eu conheci

 

Já se passaram mmmuitos anos... Eu era uma jornalista novinha, a começar uma carreira, recém-admitida na Revista O CRUZEIRO cujo diretor era o Joel Silveira. Grande jornalista, homem de poucas palavras, que dava ordens precisas e secas, sem. muitos comentários. E um dia disse-me “Maria de Lourdes, esta semana quero uma entrevistar com esse cantor, o Roberto Carlos. Para a próxima edição”

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